quarta-feira, 20 de maio de 2009

Meu "causo" amoroso. Rs rs...

Das três meninas que fazem esse blog (Lidiane ainda ta devendo o causo dela), sou a única que não é ex-noiva. Aliás, nunca fui nem ex-namorada. Ainda estou na categoria de ex-ficante. As pessoas não entendem como uma pessoa tão legal, falante e simpática nunca namorou (acho que por causa dessas qualidades nunca namorei, mas isso é assunto pra outro post.)

Minhas desventuras amorosas sempre envolvem amigos que se tornam ficantes e não evoluem pra namorados. Meu penúltimo caso de ficante (um quase namoro pode-se dizer) foi o mais ‘mais’. Mais em termos de sentimentos envolvidos (da minha parte, diga-se de passagem), de contato, de convivência, de coisas em comum. O que começou com uma bela gentileza terminou com a famosa frase “eu não quero te magoar”. Meninas, quando um moçoilo falar isso pra vocês, pensem logo em “ele definitivamente não está a fim de mim”. Essa é a frase típica de fim de relacionamentos, sejam eles ficadas, namoros, noivados, casamentos.

Mas voltando à fase da conquista: essa criatura abria porta de carro pra eu entrar, mandava mensagens bacanas, recados fofos no Orkut, ligações para avisar que tinha acabado de chegar em casa... mas de repente esse encanto passou. E eu, completamente abestalhada pelo cara, não vi os sinais de que a coisa não ia bem das pernas. E depois de 3 meses ficando (e nada de pedido de namoro ou coisa parecida) a engrenagem congelou por completo. Foi nessa época que torci feio (quase rompi os tendões) meu pé direito e fiquei um bom tempo de descanso em cima da cama, sem poder me locomover. Foi bem nessa época que vi os acontecimentos mudarem de rumo. Mas sempre justificava a ausência do cara com “ele deve tá cansado do trabalho”, “ele deve ta estudando pra faculdade” e nunca “ELE NÃO ESTÁ MAIS A FIM DE VOCÊ”. Todos os sinais desse final foram dados e eu não vi, ou melhor, não quis enxergar. Ele passou a não atender aos telefonemas (que nem eram tantos, não gosto de grude), não respondia às mensagens e tampouco me visitou quando eu estava com o pé engessado. Isso mesmo, nem uma visita para ver como eu estava ou uma ligação pra saber se estava tudo bem. As pessoas que realmente me ajudaram nessa fase foram meus amigos. Amigos! (felicidade). Sim, e ainda esqueceu-se de mim no dia do aniversário dele.

Depois que melhorei do pé, eis que um dia ele me deixa em casa e diz a fatídica frase “não quero te magoar, o problema é comigo e não com você”. A lesa aqui depois de uma longa conversa sem derramar uma lágrima, caiu aos prantos. Depois disso, tive uma fase negra de negação ao amor. Não acreditava na sinceridade do sentimento e nem nas provas de amor que apareciam aos meus olhos dos relacionamentos de meus amigos. Passei um ano meio ruim de coração (isso, foi quase um ano), me achando culpada pelo fim.

Hoje sigo ainda um tanto quanto desconfiada desse sentimento e com receio total de gostar tanto de alguém como gostei dessa pessoa e quebrar minha cara no muro. Agora estou numa aventura de Indiana Jones, mas sem perspectivas evolutivas e com um escudo de proteção contra os corações partidos. Mudar de idéia sobre o amor é uma coisa lenta, especialmente se fomos feridos. Mas o primeiro passo já foi dado e gradualmente vou mudando minha mente.

Não deixei o chá de carqueja tomar conta de mim e posso dizer que atualmente deixei a onda Pink me alcançar, afinal, hei de achar o elo perdido, que é um moçoilo que goste de meninas bem humoradas, simpáticas, com bom papo e que goste de música, cinema e dança.

Girl Power pra todos!

Por Sandrinha.

Telefonista de telemarketing




Eu tenho uma teoria sobre homens e telefones. Sabe como eles sempre dizem que nós, mulheres, somos responsáveis pela conta de telefone dar 200 reais ( ou mais ) em um mês? Bom, não é verdade. Tenho provas vivas de que na verdade, são os homens os grandes apaixonados por telefone.




Minha prima de 15 anos tem um namorado. Ele é estudante de direito, calmo, engraçado e completamente viciado em telefone. Observei os dois por cerca de um ano e alguns meses ( longo um ano e alguns meses ), especialmente nas madrugadas das DR ( discussão de relacionamento ). Ele liga para ela, normalmente umas 20 vezes por dia, e quando brigam, este número sobe magicamente para 60 ou 70 ligações ( é, é verdade... ) em um dia.




Homens são bem semelhantes a telefonistas de telemarketing ( especialmente meu ex-noivo ). Eles sempre ligam nos horários mais inapropriados ( quando você está esquentando o almoço ou com seu filho de 2 anos pulando no chuveiro ) e sempre tem alguma proposta absurda, que você jamais aceitaria, mas ainda sim, eles continuam ligando!




Meu ex-noivo costumava ligar de meio dia e meia noite. Os momentos eram os piores: Quando eu estava fritando bife, quando eu estava no banho ou atendendo um paciente na beira da morte. E sempre com as mesmas propostas “Gostaria de voltar comigo?” ( que me lembravam muito a velha frase “Gostaria de fazer um cartão? ) A coisa ficou pior com o uso do gerundio: “Gostaria de ESTAR FAZENDO um cartão?”. Meu ex-noivo usou o gerundio uma única fez, o suficiente para eu desligar o telefone na cara dele.




Não, ninguém que um cartão de crédito sem anuidade e não, não queremos vocês ex-noivos de volta! Por que é tão difícil de entender isso? Acho que a próxima vez que me ligarem eu vou fazer isso, imagine a situação.




- Oi, boa tarde, a senhora gostaria de ESTAR FAZENDO um cartão? Não tem anuidade.
- Não... mas você gostaria de ESTAR FICANDO com meu ex-noivo? Não tem preço!


Por Bianca Andrade

“Mulher, me pega uma cerveja!”


Ontem eu torci o pé. Passei horas no hospital e terminei com o tornozelo imobilizado. Quando cheguei em casa aconteceu algo extraordinário. Todo mundo me oferecia tudo na mão “ Quer água?”, “ Quer que eu pegue seu sapato?”, “Quer que eu mude canal pra você?” ( sim, de canal! Vale lembrar que torci o pé? )

Isso me fez pensar em um programa de televisão que assisti anti-ontem. Era um programa com tatuadores. Uma das tatuadoras estava falando da tatuagem que ela considerava seu melhor trabalho. Me fez rir. Eram dois retratos nas costas de uma mulher. Um retrato da avó e um retrato do avô, os dois emoldurados separadamente em preto e branco. Em cima da moldura do avô ( que era o primeiro retrato ) estava escrito “ Woman, get me a beer!” ( Mulher, me pega uma cerveja! ) e no da avô “Get one yourself!” ( Pegue você mesmo! )

Por que eu ri? Achei engraçado isso! Assim como as pessoas incapacitadas ( no caso, eu e meu pé ), fomos mesmo levadas a acreditar que homens, precisam de tudo nas mãos? Isso é cultural? Fiquei assustada.

Meu ex-noivo era uma figura engraçada. Ele não fazia o estilo machão e a primeira coisa que eu pensei foi “ Não, ele nunca me pediu isso, nem cerveja bebia!” Ao diabo que não! Pois ele pedia pior! Ele sorria, fazia aquela cara maravilhosa de Deus do pecado grego e falava carinhosamente “Amor, já que você está em pé, dá pra pegar um pacote de biscoitos na cozinha?”

Impressionante como fez sentido o quanto está na cabeça de nós mulheres o “servir”. Mas... porquê? Se homens são mesmo o sexo forte ( coisa que nunca acreditei, mas vou citar ) porque precisamos, nós, mulheres pegar as coisas pela casa? Recolher meias, blusas, toalhas ( benditas toalhas em cima da cama! ).

Entendi a avó da tatuada. E sim... odiei meu ex-noivo. Por razões históricas e sociais acabamos sempre “ pegando a cerveja” e hoje, eu estou pondo um basta nisso! ( Bruno, eu não vou pegar a cerveja ). E toda vez que me pedirem, me perdoe machismo, mas vou responder “ Ah, pega você mesmo né?”.
Por Bianca Andrade

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Os Sem-Namorados!

Olá pessoal!!!!!

Estava lendo o noticiário na internet e dei de cara com essa novidade: o protesto dos sem-namorados!!
Interessante a ideia! Por isso resolvi colocar aqui, já que falamos de EX coisas amorosas ou a falta delas...

Aqui vai o link pra quem quiser dar uma olhada nesse movimento curioso!

http://noticias.uol.com.br/album/090515namorado_album.jhtm?abrefoto=7#fotoNav=1
Fonte: Uol.

Por Sandrinha.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Meu jeans (príncipe) de cavalo branco.


Ter um homem é como achar um bom par de jeans. Você provavelmente vai ter vários na vida, mas só um será seu verdadeiro amor. Achar o jeans certo é como uma arte, e leva-se muitos anos até você formular algumas teorias sobre como o bolso não pode ter botões ou não pode ter aquelas taxinhas ao lado, mas, no final de tudo, mesmo o bom jeans fica velho. Noivados são bem semelhantes.
Você pode ficar muito feliz no começo (satisfeito com a compra) mas depois de algum tempo você vai descobrir que mesmo o melhor jeans com laycra sede depois de algumas lavagens. Acredito no amor, e acredito no casamento, é a história toda do noivado que não me convence muito. O noivado é como um pré-casamento, sob muito estresse, pânico e pensamentos incertos sobre um futuro sombrio de como você vai mudar sua vida para sempre.
É claro, nem todos os noivados dão certo. E apesar de acreditar em casamentos e querer casar, meu jeans precisou ser jogado no cesto de doação. Foi como eu fui parar no clube das ex-noivas. Depois de um romance lindo, totalmente e altamente Crepúsculo, grego e na beira de cachoeiras descobri que meu jeans era bom demais pra ser verdade.
Existem 3 regras básicas sobre como terminar um noivado:
-Primeira : Não se sinta culpada um dia antes, se você vai terminar, é porque ele de alguma forma mereceu.
-Segunda : Nunca diga “O problema é comigo e não com você” porque provavelmente o problema é dele mesmo, e no máximo dos dois.
-Terceira : Curta fossa, ela é completamente milagrosa.
Você vai chorar alguns dias, assistir vários filmes de amor, escutar músicas deprimentes (e que só te lembram ele) e Voulá, você está no clube das ex-noivas. Ser uma ex-noiva é quase como ser uma ex-viciada em cocaína. Você acorda um dia e diz a si mesma “ Meu Deus, como eu pude usar aquela droga?” e nesses dias, você se sente muito melhor em relação a você mesma. Assumir o vício é o primeiro passo para a desintoxicação Outros dias, a droga vai ser mais forte que você e você vai se arrepender muito de não ter comprado o jeans da liquidação (podia ser bonitinho, mas era ordinário e extremamente barato).
Ser uma ex-noiva é uma arte; E certamente uma esperança continua de que sempre há um jeans melhor no mercado (e se Deus quiser em um precinho ótimo!)





Por Bianca Andrade

Tudo começou assim...


Fonte: google images







O que fazer quando um noivado acaba?


Foi pensando nessa pergunta que surgiu o blog Clube das ex-noivas. Saído da mente de duas ex-noivas e uma que ainda nem namorar sério namorou, o blog tem o objetivo de falar de maneira bem humorada das venturas e desventuras da vida amorosa cotidiana.

Essa é apenas a inauguração do Clube das Ex-Noivas.

Aguarde por muito mais!

Por Sandrinha.